domingo, 26 de abril de 2009

Disciplinar com Amor e Firmeza

Os especialistas não têm dúvidas:
O Carinho é a melhor ferramenta para disciplinar uma criança. Porém se recuarmos no tempo, verificamos que nem sempre se pensou assim. Na verdade, disciplina já foi sinónimo de castigo e de medo em relação às figuras parentais, especialmente à paterna.

Alcina Rosa, psicóloga, explica que, antigamente, “defendia- se que ser afectivo abria caminho a abusos e que o mimo criava crianças vulneráveis”. A disciplina não dependia propriamente do comportamento dos mais pequenos e os progenitores não cultivavam a autoridade, mas sim o autoritarismo.
Felizmente, esta visão está ultrapassada. Os pais de hoje sabem que os limites são estruturadores do pensamento e ajudam as crianças a saber viver em comunidade. Ao mesmo tempo, reconhecem que impor regras é acto de amor e requer muita paciência.

Disciplinar significa apenas educar.
Ao responder “não” a um pedido do seu filho, ao repreendê-lo por falar por cima dos outros, ao pedir-lhe que espere pela vez dele, ao refrear os seus ânimos quando grita ou ao exigir-lhe que respeite os horários de estudo está a ensinar-lhe a:

Autocontrolar-se
Assumir valores
Integrar-se na sociedade
Distinguir o certo e o errado
Aceitar a sua auto-imagem
Ter autocrítica

Além destas seis vertentes, “a disciplina ajuda as crianças a construir-se como indivíduo, através de uma adaptação progressiva às normas vigentes, só assim ela sabe o que espera dos outros e o que é esperado dela”, resume Alcina Rosa.

quarta-feira, 11 de março de 2009



Dia Internacional da Mulher

PORQUÊ O DIA 8 DE MARÇO?
Neste dia, do ano de 1857, as operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque entraram em greve, ocupando a fábrica, para reivindicarem a redução de um horário de mais de 16 horas por dia para 10 horas. Estas operárias que, nas suas 16 horas, recebiam menos de um terço do salário dos homens, foram fechadas na fábrica onde, entretanto, se declarara um incêndio, e cerca de 130 mulheres morreram queimadas. Em 1910, numa conferência internacional de mulheres realizada na Dinamarca, foi decidido, em homenagem àquelas mulheres, comemorar o 8 de Março como "Dia Internacional da Mulher". De então para cá o movimento a favor da emancipação da mulher tem tomado forma, tanto em Portugal como no resto do mundo.

O QUE SE PRETENDE COM A CELEBRAÇÃO DESTE DIA?
Pretende-se chamar a atenção para o papel e a dignidade da mulher e levar a uma tomada de consciência do valor da pessoa, perceber o seu papel na sociedade, contestar e rever preconceitos e limitações que vêm sendo impostos à mulher.

Retirado do site (http://www.eselx.ipl.pt/ciencias-sociais/Temas/direitos_mulher/)

Artigo


O Dia Internacional da Mulher é um dia em que prestamos uma homenagem às mulheres que lutaram e ainda lutam pelos direitos igualitários.
Ao decorrer da história da humanidade, muitas mulheres desejaram, buscaram, lutaram e em muitos casos foram punidas por desejarem igualdade ao lado dos homens. Às vezes a mulher foi ouvida, mas infelizmente, muitas vezes ela fora silenciada. O dia da mulher é o dia em que todas as pessoas, do mundo todo, procuram dedicar um dia do ano ao martírio feminino. Flores no dia da mulher podem mandar essa mensagem, especialmente em homenagem a mulher da classe operária. Aquelas mulheres que ao decorrer da história da humanidade, levantaram as suas caras em desafio à opressão de sociedades e culturas que discriminaram e degradaram a sua imagem, são lembradas no dia internacional da mulher. O direito de votar, o direito de andar nas ruas com o rosto descoberto, o direito de casar com quem quiser, o direito de trabalhar ao lado do homem sem preconceito e o direito de ser aceite como igual. O dia da mulher é um dia que nos lembra desses direitos. Não apenas para lembrar os homens, mas para lembrar a nós mulheres também.


www.uniflores.com.br/dia-internacional-da-mulher.php


Reflexão Pessoal

Durante muito tempo a Mulher foi considerada intelectualmente inferior, era considerada como incapaz de assumir responsabilidades cívicas, ficando sujeita à dependência do Homem.
Era esposa, mãe, dona de casa, não tinha poder nas decisões nem sobre a educação dos seus filhos. Trabalhava quando era necessário para sustento da família, no entanto as tarefas exercidas eram rotineiras, recebendo sempre salários mais baixos do que os dos homens.
As mulheres que desafiaram estas restrições e lutaram pela mudança, alcançaram muitas vezes o sucesso à custa de abandonarem a sua posição tradicional de mulher.
Ao longo, da história a mulher conseguiu e está a conseguir, dentro da sociedade um espaço onde a sua influência tem aumentado em várias áreas.
Nos dias de hoje a identidade da Mulher não depende da sua identificação através do Homem, o homem e a mulher são encarados como dois seres com valores e formas de vida igualmente válidas.
Actualmente, em todo o mundo no dia 8 de Março comemora-se o Dia Internacional da Mulher onde se pretende realizar o reconhecimento dos seus direitos como condição para uma sociedade mais justa.


Patrícia Rato e Ana Rita Bôto

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Educar é Tudo...

Mães Más...

“Um dia quando os meus filhos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os Pais e as Mães, eu hei-de dizer-lhes:
- Eu amei-vos o suficiente para ter perguntado onde vão, e a que horas regressarão.”
-Eu amei-vos o suficiente para não ter ficado em silêncio e fazer com que vocês soubessem que aquele novo amigo não era boa companhia.
- Eu amei-vos o suficiente para vos fazer pagar os rebuçados que tiraram do supermercado ou as revistas do jornaleiro, e vos fazer dizer ao dono: “Nós tirámos isto ontem e queríamos pagar”.
-Eu amei-vos o suficiente para ter ficado em pé, junto de vocês duas horas, enquanto limpavam o vosso quarto, tarefa que eu teria feito em 15 minutos.
-Eu amei-vos o suficiente para vos deixar ver além do amor que eu sentia por vocês, o desapontamento e também as lágrimas nos meus olhos.
Estas eram as mais difíceis batalhas de todas. Estou contente, venci….porque no final vocês venceram também! E qualquer dia, quando os meus netos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e as mães, quando eles lhes perguntarem se a sua mãe era má, os meus filhos vão dizer-lhes:
-Sim, a nossa mãe era má. Era a mãe mais má do mundo…. As outras crianças comiam doces no café e nós só tínhamos que comer cereais, ovos e torradas. As outras crianças bebiam refrigerantes e batatas fritas e gelados ao almoço e nós tínhamos que comer arroz, feijão, carne, legumes e fruta.
Tinham que saber que eram os nossos amigos e o que nós fazíamos com eles.
Insistia que lhes disséssemos com quem íamos sair, mesmo que demorássemos apenas uma hora ou menos. Ela insistia sempre connosco para que lhe disséssemos sempre a verdade e apenas a verdade.
E quando éramos adolescentes, ela conseguia até ler os nossos pensamentos. A nossa vida era mesmo chata!

Por causa da nossa mãe, nós perdemos imensas experiências na nossa adolescência.
-Nenhum de nós esteve envolvido com drogas, em roubo, em actos de vandalismo, em violação de propriedade nem fomos presos por nenhum crime.

“Foi tudo por causa dela!”

Agora que já somos adultos, honestos e educados, estamos a fazer o melhor para sermos “Maus Pais” como a minha mãe foi.

EU ACHO QUE É UM DOS MALES DO MUNDO DE HOJE: NÃO HÁ SUFICIENTES MÃE MÁS!
Aquelas que são mães, que não se culpem, e aquelas que serão, que isso lhes sirva de alerta!

DR. Carlos Hecktheuer,Médico Psiquiatra


***Para trabalhar com os mais Pequeninos;)***

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Conversas com Exmo.Sr.Professor Doutor António Coimbra de Matos

No âmbito de um trabalho final do Curso Acompanhante de Crianças eu e os meus colegas tivemos a honra de entrevistar o Dr. Professor Coimbra de Matos, psicanalista de renome, especializado em crianças.

Foi um espaço, aberto à reflexão que nos permitiu desmistificar algumas questões, com as quais temos contacto na nossa vida laboral, cuja resposta nem sempre é clara….onde a dúvida fica….

Entre muitas questões colocadas ao Professor António Coimbra de Matos gostava de partilhar convosco algumas, uma vez que acredito serem, essas as dúvidas, as que mais surgem aos pais e educadores.



  • Assim, questionámos o Professor Doutor António Coimbra de Matos, se na realidade as crianças mentem. No entender do Professor, a mentira, tal como nós a concebemos não existe nas crianças. As crianças não mentem intencionalmente em proveito próprio, nem como forma de atingir os outros. A mentira na criança, nas palavras do Professor, é uma “mentira de sobrevivência”- minto para que não te zangues comigo.


  • Sobre a questão, se todas as crianças têm imaginário e se não porquê? Professor António Coimbra de Matos responde que sim, exceptuando crianças com patologias em que está presente uma inibição do imaginário. Esta inibição poderá ser provocada pela castração do mesmo em crianças “domesticadas” que vivem em ambientes repressores, onde não lhe é permitido fantasiar, mas somente vivenciar a realidade.


  • Quando interrogado sobre que brinquedos oferecer às crianças, tendo em consideração que vivemos numa sociedade de consumo, António Coimbra de Matos é peremptório em afirmar que os melhores brinquedos são aqueles que a criança constrói com o adulto, na e pela relação, acrescentando ainda que é na relação que a criança constrói.

Este artigo foi construído com base na entrevista que o Exmo. Sr. Professor Doutor António Coimbra de Matos amavelmente nos concedeu no âmbito do nosso trabalho final do Curso Acompanhante de Crianças.

Uma vez mais gostaria de agradecer o espaço de reflexão que nos ofereceu, partilhando a sua imensa experiência, ao mesmo tempo que nos esclareceu e ajudou a conhecer melhor o mundo imaginário da criança.

Fica aqui também uma palavra de agradecimento à Exma. Sra. Dra. Glória Pinto e à Dra. Patrícia Câmara por nos ter proporcionado este momento.
O meu muito obrigado.


(Retirado de uma revista elaborada no Curso Acompanhante de Crianças, na FormAjuda,2007)

Um blogue,Formadora?..Parece-me bem! Vamos a isso...


A criação deste blog surge no âmbito da disciplina CLC do Curso de Técnica de Acção Educativa que me encontro a frequentar. Este desafio foi-nos proposto pela nossa Formadora Carla Laranjeira. Considerei-o desde logo um desafio prometedor, e que hoje me está a dar um enorme prazer iniciá-lo. Tenho como expectativa para este blog que este seja uma ferramenta flexível de conhecimentos e aprendizagens.


domingo, 15 de fevereiro de 2009

EDUCAR É COMO AMAR


Educar é como amar,
É preciso se dedicar,
ter paciência de esperar
o resultado chegar.

Mesmo vindo devagar,
é preciso perceber
que quem ensina também aprende
com quem busca o saber.

Trabalho árduo,
complexo e desafiador,
mas, se feito com carinho,
com dedicação e amor,

o resultado é positivo e o futuro promissor.
É nosso dever, é nossa obrigação
preparar as crianças, futuro da nação,
a ter esse direito chamado Educação.
(retirado do site:http://www.construirnoticias.com.br)